domingo, 24 de agosto de 2014

Tarde de formação...

De oficiais realizada no dia 17/08/2014 no auditório da Paróquia Nossa Senhora da Salete.




























Visita ao Praesidium Saúde dos Enfermos

Visita realizada no dia 18/08/2014 às 09:00h no Praesidium Saúde dos Enfermos pelo irmão Fabio e irmã Paula, na sala oficial da Legião de Maria da Paróquia Nossa Senhora da Salete do bairro Próspera.





quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Padre Pio ainda em vida desviou os aviões e as bombas


Na cidade de Bari, na Itália, durante a II Guerra Mundial se encontrava a sede do Comando da Força Aérea Americana. Durante a guerra, muitos oficiais se dirigiam a San Giovanni Rotondo, para conhecer e ver o Padre Pio. Inclusive o general comandante foi protagonista de um episódio assombroso. Esse oficial americano quis levar um esquadrão de bombardeiros para destruir um depósito de material de guerra alemão, que se localizava próximo a San Giovanni Rotondo.
O general disse:

“Quando os aviões estavam próximos ao alvo, eles viram no céu um monge com as mãos erguidas, desviando os aviões. As bombas lançadas foram cair nos bosques, distante do lugarejo. Sem qualquer explicação, os aviões tinham mudado o percurso”.

Todos se perguntavam quem era aquele monge que os aviões tinham obedecido. Alguém falou para o General que em San Giovanni Rotondo tinha um monge que fazia milagres. Ele então decidiu, assim que terminasse a guerra, ia verificar quem era o monge que eles tinham visto no Céu. Depois da guerra o General foi ao Convento dos Capuchinhos com alguns pilotos. Entrando na Sacristia encontrou vários monges e entre eles reconheceu imediatamente o monge que tinha parado os seus aviões: era o Padre Pio. O Padre caminhou ao seu encontro e ao chegar perto disse:

“Então foi você que quis matar todos nós”?

Iluminado pelo olhar e pelas palavras do Padre, o General se ajoelhou diante dele. Como de costume o Padre Pio falou no seu dialeto local, mas o General que mau falava o italiano, se convenceu que o monge tinha falado em inglês, porque entendeu perfeitamente as suas palavras. Este era mais um dos muitos dons que o Padre Pio possuía. Todos ficaram admirados, e o General e seus companheiros aviadores que eram protestantes, se converteram ao catolicismo.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Linha do Tempo - Seguindo o Papa


1. NO DIA 13 DE MARÇO DE 2013 O CARDEAL JORGE MARIO BERGOGLIO FOI ANUNCIADO PAPA DA IGREJA CATÓLICA.


2. ESCOLHEU O NOME DO SANTO DE ASSIS, FRANCISCO, COM A AJUDA DO CARDEAL BRASILEIRO, DOM CLÁUDIO HUMMES.


3. O PAPA FRANCISCO NASCEU EM BUENOS AIRES NA ARGENTINA NO DIA 17 DE DEZEMBRO DE 1936.


4. FILHO DE UM CASAL DE ITALIANOS, MARIO E REGINA BERGOGLIO. É O MAIS VELHO DE CINCO IRMÃOS: ALBERTO HORACIO, OSCAR ADRIÁN, MARTA REGINA E MARÍA ELENA


5. A FAMÍLIA BERGOGLIO: DA ESQUERDA PARA DIREITA, OS IRMÃOS ALBERTO, JORGE MARIO, OSCAR E MARTA. ABAIXO, DA ESQUERDA PARA A DIREITA, A IRMÃ MARIA ELENA, A MÃE REGINA E O PAI MARIO.


6. É O PRIMEIRO PAPA LATINO-AMERICANO, SACERDOTE DA COMPANHIA DE JESUS, CONHECIDO COMO JESUÍTAS E ARCEBISPO DE BUENOS AIRES, NA ARGENTINA DESDE 1998.


7. FOI ORDENADO BISPO NO DIA 27 DE JUNHO DE 1992, PELAS MÃOS DE DOM ANTONIO QUARRACINO, DOM MARIO JOSÉ SERRA E DOM EDUARDO VICENTE MIRÁS.


8. FOI CRIADO CARDEAL NO CONSISTÓRIO DE 21 DE FEVEREIRO DE 2001, PRESIDIDO POR JOÃO PAULO II, RECEBENDO O TÍTULO DE CARDEAL-PRESBÍTERO DE SÃO ROBERTO BELLARMINO.


9. NA SANTA SÉ OCUPOU DIVERSOS CARGOS.


10. O PAPA FRANCISCO É UM HOMEM DE HÁBITOS COMUNS E DE IMENSO APREÇO PELOS POBRES.


11. AO ASSUMIR O MINISTÉRIO PETRINO NO DIA 19 DE MARÇO DE 2013, DISSE QUE O PAPA ESTÁ A SERVIÇO DOS POBRES E MAIS HUMILDES.


A12

Conhecer Cristo, vocação primeira


Águas mais profundas

Falar de Jesus Cristo é sempre um prazer e um desafio. Prazer, porque enche nossos corações de alegria. É um desafio, pois, por mais que se fale, sempre estamos no começo. Ele é fonte, não é reservatório. De seu tesouro tiramos sempre coisas velhas e novas (Mt 13,52). Diante de um mês vocacional que se aproxima, começamos a nos preocupar com as vocações. A palavra de ordem deste ano vocacional são as palavras de Jesus: “duc in altum” – vamos para águas mais profundas. Ir às águas mais profundas tem muitos sentidos neste ano: É preciso ter mais coragem, empenho na vida cristã e ousadia. É preciso, sobretudo, ir mais longe no conhecimento de Cristo, pois assim podemos ter condições de saber onde lançar as redes.
É preciso conhecê-lo mais para saber onde Ele quer que estejamos, pois onde eu estiver aí estará também o meu servo (Jo 12,26). É lá onde Ele está que é o lugar de lançar as redes.

Vocação de conhecer Jesus

 A primeira vocação, aquela que fundamenta todas as outras, é o conhecimento de Jesus. Ele nos chama a estar com Ele, para adquirir sua ciência. Esta ciência divina é conhecê-lo e perceber a força de seu amor em nós: “Que Cristo habite pela fé nos vossos corações, a fim de que, arraigados e fundados no amor, possais compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios da plenitude de Deus” (Ef 3,17-19).
Sem esta vocação primeira, as outras já chegam mancando. Por isso somos convocados e entrar em profundidade na ciência do Redentor. Somente depois de ter experimentado quão suave é o Senhor é que podemos dar passos seguros. Esta experiência, nós a fazemos de tantos modos, mas é preciso criar em si um caminho sério e constante de busca que não se localiza nas sensibilidades dos bons momentos, mas num encontro profundo e bonito de nossa realidade com a dEle. Ter a ciência do Redentor é a escola onde Ele é o Mestre.
A primeira aula é saber fazer o silêncio interior onde Ele pode entrar, instruir-nos e falar ao coração (Os 2,14). Isso é bonito. Mesmo na confusão que nos cerca, há sempre um lugar silencioso dentro de nós onde podemos estar com Ele. Ali vamos formando nosso coração redentor para que seja igual ao dEle. Mesmo nas dificuldades espirituais, continua lentamente a nos instruir. Quer saber quando? Quando Ele passa a ser importante para você e você tem um fácil contato com Ele. E preciso saber vê-lo em si mesmo e encontrá-lo. Na pesca milagrosa, depois da Ressurreição, João identificou imediatamente: “É o Senhor” (Jo 21,7).

Amor sem medidas

 A partir deste momento, o resultado do conhecimento íntimo de Cristo, e do trabalho lento que realiza em nós, é que você e Ele se entenderão com muita facilidade. Tem segurança de seu amor e vê que a imagem dEle vai se formando em você de tal modo que as pessoas o identificam na sua pessoa. Sua capacidade de amar, torna-se a dEle. Amar sem medidas. Então você lançará redes em mares profundos e se arriscará com Ele.

A12

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Padre Zezinho lança novo CD e afirma:

“Não sou um padre cantor, sou catequista”


Click Aqui!!!

Porque devemos guardar o rosário debaixo do travesseiro?

Guarda um Rosário, ainda seja dos pequenos, debaixo do travesseiro.

Desde que tomei esse costume, os problemas se solucionaram mais facilmente, e é um bom método para os que têm insônia, verão que amanhecem com o rosário nas mãos e tiveram um bom descanso!

As ações tem mais força quando se sabe sua origem.

Uma formosa história...

Você não conhece a história do rosário?

Eu sempre me perguntava: a quem se ocorreu repetir as Ave Marias tantas vezes? Que sentido tem? Etc.

Agora se compreende que a cada vez que o rezem, cada Ave Maria é uma preciosa rosa para a Virgem. Estou seguro de que todos conhecemos esta bela oração que é o Santo Rosário.

Uma lenda conta que um Irmão Leigo (que não era sacerdote) da Ordem dos Dominicanos, não sabia ler nem escrever, por isso não podia ler os Salmos, como era o costume nos conventos da época. Então, quando terminava seus trabalhos pela noite (ele era o porteiro, o varredor, o hortelão, etc.) ia à capela do convento, ficava frente à imagem da Virgem Maria, e recitava 150 Ave Marias (o número dos salmos), logo se retirava a sua sela para dormir. Pela manhã, de madrugada, se levantava antes de todos os seus irmãos e se dirigia à capela para repetir seu costume de saldar à Virgem.

O Irmão Superior notava que todos os dias, quando chegava à capela para celebrar as orações da manhã com todos os monges, havia um delicioso odor de rosas recém cortadas e lhe deu curiosidade, pelo que perguntou a todos quem se encarregava de adornar o altar da Virgem tão belamente, ao que a resposta foi que ninguém o fazia, e não se notavam flores faltando nos roseirais do jardim.

O Irmão leigo adoeceu com gravidade; os demais monges notaram que o altar da Virgem não tinha as rosas de costume, e deduziam que era o Irmão quem punha as rosas. Mas como? Ninguém lhe havia visto jamais sair do convento, nem tão pouco sabiam que comprara as belas rosas. Uma manhã estranharam que ele se havia levantado, porém não o encontravam em nenhuma parte. Ao fim, se reuniram na capela, e cada monge que entrava se assombrava, pois o irmão leigo estava ajoelhado frente à imagem da Virgem, recitando extasiado suas ave Marias, e a cada uma que dirigia à Senhora, uma rosa aparecia nas floreiras. Assim ao terminar suas 150 saudações, caiu morto aos pés da Virgem.

Com o correr dos anos, Santo Domingo de Gusmão, (se diz que por revelação da Santíssima Virgem) dividiu as 150 ave Marias em três grupos de 50, e os associou à meditação da Bíblia: os Mistérios Gozosos, os Mistérios Dolorosos e os Mistérios Gloriosos, aos quais o Beato Papa João Paulo II adicionou os Mistérios Luminosos.

PEGUEM SEU ROSÁRIO TODOS OS DIAS - Quando portas teu Rosário, é uma dor de cabeça para Satanás.

- Quando usas teu Rosário, Satanás colapsa;
- Quando ele te vê rezando o Rosário, se desvanece;
- Vamos rezar o Rosário cada vez, de maneira a mantê-lo desvanecido;
- Tu sabias que quando pensares em reenviar esta mensagem, Satanás vai tentar desanimar-te?

domingo, 3 de agosto de 2014

História de Divino Pai Eterno

Divino Pai EternoDivino Pai Eterno é um título, uma “maneira de chamar” a Primeira Pessoa da Santíssima Trindade, Deus Pai, revelado por Jesus Cristo. Com efeito, antes da vinda de Jesus a este mundo, o Criador, Deus, era adorado mais como “Senhor” do que como “Pai”. Pensava-se ser uma ousadia chamar a Deus de “Pai”. Foi Jesus, o Filho, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, quem revelou ao mundo esta verdade radicalmente transformadora: Deus é Pai! E um Pai que ama seus filhos! Um Pai amoroso, misericordioso. 
Ele é o “Divino Pai Eterno”.

O significado do Divino Pai Eterno
O nome “Divino Pai Eterno” contém três títulos que expressam três verdades sobre Deus.Primeira verdade: Ele é “Divino”, quer dizer que Ele é Deus, é sobrenatural, sublime, perfeito, encantador, bonito, maravilhoso.
Segunda verdade: Ele é Pai. Pai é quem dá vida, é quem gera filhos, é quem cria filhos, é quem ama os filhos, é quem se dedica aos filhos, é quem conhece os filhos e quer que os filhos sejam felizes, realizados. Deus é Pai!
Terceira verdade: Ele é Eterno, quer dizer: não tem princípio nem fim, Ele é para sempre. Sempre foi e sempre será. E Ele, no seu amor, nos chama à eternidade quando nos dá a vida. Somos filhos do Divino Pai Eterno.
O começo da devoção do Divino Pai Eterno
A extraordinária devoção do povo para com o Divino Pai Eterno começou na mais pura simplicidade. Era o ano de 1840. Nessa época, Constantino Xavier Maria e sua esposa chamada Ana Rosa de Oliveira, foram morar nas proximidades do Córrego do Barro Preto, a uns vinte quilômetros do município de Campininha das Flores. Este veio a se tornar o atual bairro de Campinas, onde começou a se formar a cidade de Goiânia, capital de Goiás, no Brasil.
Uma imagem encontrada no chão do sertão goiano
Constantino e Ana Rosa começaram a trabalhar na terra, preparando-a para plantação. Certo dia, enquanto trabalhavam duro no campo, Constantino notou que sua enxada esbarrou em alguma coisa estranha que estava no chão. Ele observou e viu que não se tratava de uma pedra. Quando foram conferir, viram que se tratava de um belo medalhão de barro, medindo uns dez centímetros. Eles retiraram a terra que encobria o objeto e puderam, então, ver a figura que estava esculpida: tratava-se da Santíssima Trindade num ato de coroação de Nossa Senhora. Eles reconheceram a imagem do Divino Pai Eterno no centro do medalhão. Admirados e agradecidos, entenderam o achado como um sinal de Deus e levaram o medalhão para casa.
Graças e milagres do Divino Pai Eterno
Constantino e Ana Rosa prepararam um lugar especial na casa onde colocaram o medalhão do Divino Pai Eterno e começaram a reunir seus familiares em casa para rezarem o terço diante dele. Isso acontecia principalmente aos sábados e domingos. A partir desse momento, as graças, os milagres e os prodígios iniciaram na vida das pessoas que vinham rezar ali. A notícia desses fatos começou a se espalhar por toda a redondeza. Assim, outras pessoas da região passaram a procurar a casa de Constantino em busca de oração e de graças.
O povo descobre o Divino Pai Eterno
Ao saber das graças e dos milagres que começaram a acontecer, o povo começou a ir até a casa do casal, e nesta casa não tinha mais espaço para tanta gente. Então, todos se uniram para construir uma capelinha simples, feita de folhas de um coqueiro chamado buriti para receber os fiéis, que vinham em número cada vez maior. Isso aconteceu por volta de 1843. Porém, logo a capela ficou pequena. Constantino e Ana Rosa, agradecidos a Deus por tudo, doaram um terreno para a construção de uma nova capela. Este terreno margeava o córrego Barro Preto. Pessoas de toda a redondeza ajudaram na construção.
Uma imagem maior
Constantino entrou em contato com o artista plástico Veiga Valle, que morava em Pirenópolis, GO, e pediu que ele fizesse uma escultura do Divino Pai Eterno idêntica ao medalhão, porém, maior. Constantino pediu também e que a nova imagem fosse de madeira. Esta é a origem da imagem venerada na cidade de Trindade, GO. Pai, Filho e Espírito Santo num ato de coroação da Virgem Maria. Esta imagem encomendada por Constantino conserva-se até hoje no “Santuário Velho”, ou“Igreja Matriz de Trindade”.
Graças e mais graças
Uma terceira capela foi erguida em 1876. O povo de toda a região começou a fazer romarias em peso como devoção ao Divino Pai Eterno. As graças continuaram a acontecer. Noticiavam-se mais e mais graças e milagres do Divino Pai Eterno. Aos poucos essa terceira capela também ficou pequena e as grandes celebrações em dias de festa tinham que ser feitas do lado fora, ao ar livre.
O primeiro Santuário do Divino Pai Eterno
Em pouco tempo a Arquidiocese de Goiás e os fiéis perceberam que seria necessária a construção de um grande santuário que comportasse os romeiros com mais conforto e com a dignidade que o Divino Pai Eterno merece. Assim, o primeiro Santuário do Divino Pai Eterno foi inaugurado em 1912. Com o tempo, este primeiro Santuário também foi ficando pequeno e passou a ser  conhecido como Santuário Velho. Hoje, ele é a Paróquia Matriz de Trindade.
O Santuário novo
Quando a Romaria de Trindade completou 100 anos, em 1943, D. Emanuel Gomes de Oliveira, então arcebispo de Goiás, lançou a pedra fundamental do Santuário Novo, mas este demorou a sair dos alicerces. Em 1957, criou-se a Arquidiocese de Goiânia, sob o comando de D. Fernando Gomes dos Santos. Este apresentou um projeto para a construção do Santuário e as obras começaram. A partir de 1974 já era possível a realização da novena e da festa do Divino Pai Eterno no local. A partir daí, as romarias só crescem e o Santuário do Divino Pai Eterno, em Trindade, GO, é um dos mais importantes do país. Em 2006 ele foi elevado à categoria de Basílica Menor pelo Papa Bento XVI. Ela é a única Basílica do Divino Pai Eterno no Mundo.
Oração ao Divino Pai Eterno
Divino Pai Eterno e Misericordioso, Deus Criador de tudo e de todos, nós Vos oferecemos pelas mãos de Maria Santíssima o preciosíssimo Sangue de Vosso Divino Filho; oferecemos também as lágrimas da Virgem Santíssima pela Purificação da Terra, pela Conversão dos homens e pela santificação deles através do Divino Espírito Santo. Oferecemos ainda pela fidelidade dos Vossos escolhidos, pela Vitória da Santa Igreja e Triunfo do Imaculado Coração de Maria. 

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio, agora e sempre, amém.

Santo Terço

"O Rosário é minha oração preferida. Oração maravilhosa em sua simplicidade e em sua profundidade. Nesta oração repetimos muitas vezes as palavras que a Virgem Maria escutou da boca do anjo e de sua prima Isabel. A estas palavras toda a Igreja se associa.
Podemos dizer que o Rosário é, de certo modo, uma oração-comentário do último capítulo da Constituição "Lumen Gentium" do Vaticano II, capítulo que trata da admirável presença da Mãe de Deus no mistério de Cristo e da Igreja. No fundo das palavras "Ave Maria", passam diante dos olhos do que reza os principais episódios da vida de Cristo, com seus mistérios gozosos, dolorosos e gloriosos, que nos fazem entrar em comunhão com Cristo, poderíamos dizer, através do coração de sua Mãe.
Nosso coração pode encerrar nestas dezenas do Rosário todos os atos que compõem a vida de cada indivíduo, de cada família, de cada nação, da Igreja e da humanidade: os acontecimentos pessoais e os do próximo e, de modo particular, daqueles que mais gostamos. Assim, a simples oração do Rosário pulsa no ritmo da vida humana".

João Paulo II



AS FRASES 
“mais belas”
 da Carta Apostólica 
“O Rosário da Virgem Maria”,
do Papa João Paulo II:

- O Rosário é uma oração de grande significado e destinada a produzir frutos de santidade.

- Mediante o Rosário , o povo cristão aprende com Maria a contemplar a beleza do rosto de Cristo, e a experimentar a profundidade do seu amor (n. 1 b)

- Através do Rosário, o crente alcança abundantes graças, como se as recebesse das próprias mãos da Mãe do Redentor (n. 1 b).

- Desde a minha juventude, o Rosário teve um lugar importante na minha vida espiritual (n. 2 b).

- Com efeito, recitar o Rosário nada mais é senão contemplar com Maria o rosto de Cristo (n. 3 a).

- Proclamo, portanto, o ano que vai de Outubro de 2002 a Outubro de 2003, “Ano do Rosário” (n. 3 a).

-O Rosário, quando descoberto no seu pleno significado, conduz ao âmago da vida cristã, oferecendo uma ordinária e fecunda oportunidade espiritual e pedagógica para a contemplação pessoal (do rosto de risto), a formação do Povo de Deus e a nova evangelização (n. 3 b).

- A prática do Rosário é um meio muito válido para favorecer entre os fiéis a exigência de contemplação do mistério cristão. O Rosário situa-se na melhor e mais garantida tradição da contemplação cristã (n. 5 a, b).

- O Rosário foi, por diversas vezes, proposto pelos meus Predecessores e mesmo por mim como oração pela paz. Portanto, não se pode recitar o Rosário sem sentir-se chamado a um preciso compromisso de serviço à paz, especialmente na terra de Jesus, tão atormentada ainda, e tão querida ao coração cristão.

- Seria impossível citar a multidão, sem conta, de Santos que encontraram no Rosário um autêntico caminho de santificação (n. 8).

- Quando recita o Rosário, a comunidade cristã sintoniza-se com a lembrança e com o olhar de Maria. A contemplação de Maria é, antes de mais, um recordar os acontecimentos salvíficos, que culminam no próprio Cristo, ICONE da contemplação cristã. Maria vive com os olhos fixos em Cristo e nos seus acontecimentos, que constituíram, de certo modo, o “Rosário” que Ela mesma recitou constantemente nos dias da sua vida terrena (nn. 11 e 13).

- Nunca como no Rosário o caminho de Cristo e o de Maria aparecem unidos tão profundamente. Maria só vive em Cristo e em função de Cristo! (n. 15 d).

- O Rosário é ao mesmo tempo meditação e súplica. A imploração insistente da Mãe de Deus apoia-se na confiança de que a sua materna intercessão tudo pode no coração do Filho. Ela é “omnipotente por graça”. No Rosário, Maria, santuário do Espírito Santo (cf. Lc 1, 35), ao ser suplicada por nós, apresenta-se em nosso favor diante do Pai que a cumulou de graça, e diante do Filho nascido do seu seio, pedindo connosco e por nós (n. 16 c).

- O Rosário é também um itinerário de anúncio e aprofundamento. É uma apresentação orante e contem- plativa, que visa plasmar o cristão(ã) segundo o coração de Cristo (n. 17).

- O Rosário é uma das modalidades tradicionais da oração cristã aplicada ? contemplação do rosto de Cristo (n. 18 b).

- Para que o Rosário possa considerar-se mais plenamente “Compêndio do Evangelho”, é conveniente ue, depois de recordar a encarnação e a vida oculta de Cristo (mistérios da alegria), e antes de se deter nos sofrimentos da paixão (mistérios da dor), e no triunfo da ressurreição (mistérios da glória), a meditação se concentre também sobre alguns momentos particularmente significativos da vida pública (mistérios da luz) (n. 19 c).

- O Rosário promove “o amor de Cristo, que ultrapassa todo o conhecimento” (cf. Ef 3, 19), oferecendo o “segredo” para se abrir mais facilmente a um conhecimento profundo e empenhado de Cristo. Digamos que é o caminho de Maria. É o caminho do exemplo da Virgem de Nazaré, mulher de fé, de silêncio e de escuta (n. 24 b).

- Quem contempla a Cristo, percorrendo as etapas da sua vida, não pode deixar de aprender d’Ele a verdade sobre o homem. “Na realidade, o mistério do homem só no mistério do Verbo encarnado se esclarece verdadeiramente” (GS 22). O Rosário ajuda a abrir-se a esta luz. Seguindo o caminho de Cristo – no qual o caminho do homem é “recapitulado -, manifestado e redimido, o crente põe-se diante da imagem do homem verdadeiro (n. 25 b).

- Contemplando – no Rosário – a Cristo e sua Mãe na glória, vê a meta para a qual cada um de nós é chamado, se se deixa curar e transfigurar pelo Espírito Santo. Pode dizer-se, portanto, que cada mistério do Rosário, bem meditado, ilumina o mistério do homem (n. 25 b).

- Meditar com o Rosário significa entregar os nossos cuidados aos corações misericordiosos de Cristo e da sua Mãe. Verdadeiramente o Rosário “marca o ritmo da vida humana”, para harmonizá-la com o ritmo da vida divina, na gozosa comunhão da Santíssima Trindade, destino e aspiração da nossa existência (n. 25 c).

- O Rosário tem não só a simplicidade duma oração popular, mas também a profundidade teológica duma oração adaptada a quem sente a exigência duma contemplação mais intensa (n. 39 a).

- O Rosário é, por natureza, uma oração orientada para a paz, precisamente porque consiste na contemplação de Cristo, Príncipe da paz e “nossa paz” (Ef 2, 14). O Rosário exerce uma acção pacificadora sobre quem o reza, predispondo-o a receber e experimentar no mais fundo de si mesmo e a espalhar ao seu redor aquela paz verdadeira que é um dom especial do Ressuscitado (cf. Jo 14, 27; 20, 21) (n. 40 b).

- O Rosário foi desde sempre também oração da família e pela família. Outrora, esta devoção era particularmente amada pelas famílias cristãs e favorecia certamente a sua união. A família que reza unida, permanece unida (n. 41 a, c).

- Rezar o Rosário pelos filhos e, mais ainda, com os filhos, educando-os desde tenra idade para este momento diário de “paragem orante” da família é uma ajuda espiritual que não se deve subestimar (n. 42 b).

- Uma oração tão fácil e ao mesmo tempo tão rica merece verdadeiramente ser descoberta de novo pela comunidade cristã, sobretudo neste “Ano do Rosário” (n. 43 a).

Novena dos Filhos do Pai Eterno