Certamente, você se lembra que, quando Jesus
foi crucificado, dois ladrões estavam ao seu lado, sendo que um deles ganhou a
fama de “bom ladrão”. O que talvez você ainda não saiba é que esse ladrão hoje é
reconhecido como um santo da Igreja Católica, comemorado todo 25 de março: São Dimas!
“Nossa, mas eu nunca
reparei no nome dele na Bíblia!” – e nem vai encontrar mesmo. Acontece que a
Igreja Católica tem algo lindo e que enriquece ainda mais a nossa fé, que é a tradição.
Segundo a tradição católica
milenar, os nomes dos dois ladrões eram “Dimas” (o “bom ladrão”) e “Simas” (o “mau ladrão”). Sabe-se também que os
dois eram ladrões extremamente perigosos, por conta
de terem recebido como pena a morte de cruz, que era destinada aos piores malfeitores da época.
Mas,
por que Dimas foi considerado “bom ladrão”?
Vamos retomar três atitudes dele, narradas no Evangelho, que
explicam isso:
1- Reconheceu o seu próprio pecado: “Para
nós é justo, pois recebemos o castigo merecido por nossas obras.” (Lc 23, 41a)
2- Reconheceu que Jesus não merecia morrer: “mas
este nenhum mal praticou.” (Lc 23, 41b)
3- Reconheceu Jesus como rei: “Jesus, lembra-te
de mim quando vieres com teu Reino.” (Lc 23, 42)
Por conta dessas três atitudes, São Dimas foi o primeiro a entrar no céu e pode
ser considerado o primeiro santo, declarado pelo próprio Jesus, quando, ainda
na cruz, afirmou: “Na
verdade, te digo: ainda hoje estarás comigo no paraíso.” (Lc 23, 43)
Atualmente, São Dimas é comemorado por toda a Igreja e
venerado como o "padroeiro dos pecadores arrependidos da hora derradeira, dos
agonizantes, da boa morte”.