São
aqueles livros que foram escritos pelo povo de Deus, mas que não
foram considerados pelo Magistério da Igreja como revelados pelo
Espírito Santo, portanto, não são canônicos, isto é, não fazem
parte do cânon (índice) da Bíblia. As razões que levaram a Igreja
a não considerá-los como Palavra de Deus é que muitos são
fantasiosos sobre a Pessoa de Jesus e sobre outros personagens
bíblicos. Além disso, muitos destes possuem até heresias como o
gnosticismo. No entanto, neles há algumas verdades históricas e
isso faz a Igreja considerá-los importantes nos estudos. Há livros
apócrifos referentes ao Novo e ao Antigo Testamento. Alguns deles
são os seguintes:
A.
Referentes
ao Antigo Testamento
Jubileus;
A Vida de Adão e Eva; 1 Henoque; 2 Henoque; Apocalipse de Abraão;
Testamento de Abraão; Testamento de Isaac; Testamento de Jacó;
Escada de Jacó; José e Asenet; Testamento dos Doze Patriarcas;
Assunção de Moisés; Testamento de Jó; Salmos de Salomão; Odes de
Salomão; Testamento de Salomão; Apocalipse de Elias; Ascensão de
Isaías; Paralipômenos de Jeremias; Apocalípse Siríaco de Baruc;
Apocalipse de Sofonias; Apocalipse de Esdras; Apocalipse de Sedrac; 3
Esdras; 4 Esdras; Sibilinos; Pseudo-Filon; 3 Macabeus; 4 Macabeus;
Salmos 151-155; Oração de Manassés; Carta de Aristeu; As Dezoito
Bênçãos; Ahigar; Vida dos Profetas; Recabitas;
B.
Referentes
ao Novo Testamento
Evangelhos
Evangelho segundo os Hebreus (gnóstico) – fim do século I.
Proto – Evangelho de Tiago (História do nascimento de Maria).
Evangelho do Pseudo Tomé.
Evangelho de Pedro (docetismo) – meados do século II.
Evangelho de Nicodemos.
Evangelho dos Ebionitas ou dos Doze Apóstolos– meados do século II.
Evangelho segundo os Egípcios – meados do século II.
Evangelho de André – séculos II/III
Evangelho de Filipe – séculos II/III
Evangelho de Bartolomeu – séculos II/III
Evangelho de Barnabé – séculos II/III
Outros Assuntos
Evangelho segundo os Hebreus (gnóstico) – fim do século I.
Proto – Evangelho de Tiago (História do nascimento de Maria).
Evangelho do Pseudo Tomé.
Evangelho de Pedro (docetismo) – meados do século II.
Evangelho de Nicodemos.
Evangelho dos Ebionitas ou dos Doze Apóstolos– meados do século II.
Evangelho segundo os Egípcios – meados do século II.
Evangelho de André – séculos II/III
Evangelho de Filipe – séculos II/III
Evangelho de Bartolomeu – séculos II/III
Evangelho de Barnabé – séculos II/III
Outros Assuntos
O
drama de Pilatos
A morte e Assunção de Maria
A Paixão de Jesus
Descida de Jesus aos Infernos
Declaração de José de Arimateia
História de José, o carpinteiro
A morte e Assunção de Maria
A Paixão de Jesus
Descida de Jesus aos Infernos
Declaração de José de Arimateia
História de José, o carpinteiro
Atos
Atos
de Pedro; Atos de Paulo; Atos de André; Atos de João; Atos de Tomé;
Atos de Felipe; Atos de Tadeu.
Epístolas
Epístolas
de Barnabé
Terceira Epístola aos Coríntios – século II d.C.
Epístola aos Laodicenses – fim do século II d.C.
Carta dos Apóstolos – 180 d.C.
Correspondência entre Sêneca e São Paulo – século IV d.C.
Terceira Epístola aos Coríntios – século II d.C.
Epístola aos Laodicenses – fim do século II d.C.
Carta dos Apóstolos – 180 d.C.
Correspondência entre Sêneca e São Paulo – século IV d.C.
Apocalipse
Apocalipse
de Pedro – meados do século II
Apocalipse de Paulo – 380 d.C.
Sibila Cristã – século III
Apocalipse de Paulo – 380 d.C.
Sibila Cristã – século III
Isso
mostra que a Igreja foi muito criteriosa na seleção dos livros que
formariam a Bíblia, isto é, revelados, Palavra de Deus. Por
Intermédio de sua Tradição, interpretada pelo Magistério, a
Igreja nos deu a Bíblia como a temos hoje. Portanto, sem a
autoridade dela [Igreja] a Sagrada Escritura não pode ser
interpretada, pois não existiria a Bíblia, como a temos hoje, sem a
Igreja.
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