Neste
último sábado dia 12, o Papa Francisco encontrou-se com os
participantes da Jornada Mariana, que lotaram a praça de São Pedro,
no Vaticano. O evento faz parte da programação do Ano da Fé e
prossegue até hoje, dia 13. O momento começou com a procissão da
imagem original da Virgem de Fátima, levada ao Vaticano a pedido do
Santo Padre, até o palco principal. A imagem foi acolhida pelo Papa
com um beijo. Antes de rezar com os fiéis, o Santo Padre colocou um
terço aos pés da imagem. Logo em seguida, meditou as estações da
Via Matris (Caminho da Virgem Dolorosa) com os presentes. Muitos
fiéis se emocionaram com as reflexões. Após o momento de oração,
o Santo Padre dirigiu algumas palavras aos fiéis. Papa Francisco
destacou que esse encontro do Ano da Fé dedicado a Maria, com a
presença da imagem vinda de Fátima, ajuda-nos a sentir a presença
de Nossa Senhora mais perto. "Maria sempre nos leva a Jesus",
afirmou o Pontífice. "Ela é uma mulher de fé, uma verdadeira
crente", destacou. No discurso, o Santo Padre falou de três
elementos da fé de Maria: a fé que desata o nó, a fé da carne
humana a Jesus, e a fé como caminho.
Quanto ao primeiro elemento, Francisco recordou que os padres conciliares retomaram uma expressão de Santo Irineu que dizia: "o nó da desobediência de Eva foi desatado pela obediência de Maria". "Quanto não escutamos a Deus, não seguimos sua vontade... demonstramos falta de confiança Nele... Isso é o pecado. E esses nós tiram a nossa paz, são perigosos, porque vários nós formam um emaranhado, cada vez mais difícil de desatar", explicou o Papa. Entretanto, para a misericórdia de Deus nada é impossível, ressaltou o Pontífice. "Mesmo os nós mais complicados se desatam com sua graça". Segundo o Papa, foi Maria que abriu a porta a Deus para desatar os nós, ao dizer Sim ao plano de redenção e aceitar gerar Jesus em seu Ventre. Sobre o segundo elemento, o Santo Padre destacou que a através de sua fé e obediência, Maria gerou na terra o Filho eterno do Pai. "Maria concebeu Jesus primeiro na fé e depois na carne", explicou o Papa. "Deus não quis fazer-se homem ignorando a nossa liberdade… quis passar através do livre consentimento de Maria". De acordo com Francisco, o que aconteceu com Maria, sucede também a todos os que acolhem a Palavra de Deus com um coração bom e sincero, e a colocam em prática. "É como se Deus se tornasse carne em nós. Ele vem habitar em nós, faz morada naqueles que O amam… Não é fácil entender isso, mas é fácil sentir no coração", destacou.
Quanto ao primeiro elemento, Francisco recordou que os padres conciliares retomaram uma expressão de Santo Irineu que dizia: "o nó da desobediência de Eva foi desatado pela obediência de Maria". "Quanto não escutamos a Deus, não seguimos sua vontade... demonstramos falta de confiança Nele... Isso é o pecado. E esses nós tiram a nossa paz, são perigosos, porque vários nós formam um emaranhado, cada vez mais difícil de desatar", explicou o Papa. Entretanto, para a misericórdia de Deus nada é impossível, ressaltou o Pontífice. "Mesmo os nós mais complicados se desatam com sua graça". Segundo o Papa, foi Maria que abriu a porta a Deus para desatar os nós, ao dizer Sim ao plano de redenção e aceitar gerar Jesus em seu Ventre. Sobre o segundo elemento, o Santo Padre destacou que a através de sua fé e obediência, Maria gerou na terra o Filho eterno do Pai. "Maria concebeu Jesus primeiro na fé e depois na carne", explicou o Papa. "Deus não quis fazer-se homem ignorando a nossa liberdade… quis passar através do livre consentimento de Maria". De acordo com Francisco, o que aconteceu com Maria, sucede também a todos os que acolhem a Palavra de Deus com um coração bom e sincero, e a colocam em prática. "É como se Deus se tornasse carne em nós. Ele vem habitar em nós, faz morada naqueles que O amam… Não é fácil entender isso, mas é fácil sentir no coração", destacou.
O
Santo Padre disse ainda que, muitas pessoas, pensam na encarnação
de Jesus como um fato apenas do passado, mas crer Nele significa
"oferecer sua carne" com a coragem de Maria, para que Ele
possa continuar habitando entre nós. "Significa oferecer nossas
mãos, nossos pés, nossos braços, nossa mente e sobretudo oferecer
o nosso coração... Assim somos instrumentos de Deus, porque Jesus
age no mundo através de nós". E quanto ao último elemento,
Francisco explicou que o Concílio afirma que Maria avançou pelo
caminho da fé, e por isso ela nos precede. Mas em que sentido ela
foi um caminho? questionou o Pontífice. "No sentido de que todo
o caminho foi seguir a Jesus", respondeu o Papa, e complementou:
"Ele é o caminho... avançar nessa peregrinação espiritual
não é senão seguir a Jesus, ouvi-lo. Ver como ele se comporta... e
colocar os pés nas suas pegadas. Ter os seus sentimentos e
atitudes". Após a mensagem o Papa concedeu a todos sua benção
apostólica. O momento de oração terminou com o canto da Salve
Rainha.
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