Ao
sacerdote que luta quase desesperado num mar de indiferença
religiosa, recomendamos as palavras do Padre Faber, encontradas no
prefácio de “A Verdadeira Devoção a Maria” (fonte abundante de
inspiração para a Legião), da autoria de S. Luís de Montfort.
Esta página poderá servir de preparação para o exame das
vantagens e benefícios que lhe podem advir da Legião. O Padre Faber
afirma, em síntese, que Maria não é suficientemente conhecida e
amada, com grave prejuízo para as almas: – “A devoção que se
lhe consagra é pequena, magra e pobre. Não confia em si própria.
Por isso Jesus não é amado, os hereges não são convertidos, a
Igreja não é exaltada; por isso, as almas que poderiam ser santas
enfraquecem e degeneram; os sacramentos não são devidamente
frequentados; as almas não são evangelizadas com ardente zelo
apostólico. Jesus é pouco conhecido, porque Maria é posta em
segundo plano. Milhares de almas se perdem, porque Maria lhes é
recusada. E esta sombra miserável e indigna, a que ousamos chamar a
devoção à Virgem Santíssima, é a causa de todas estas misérias
e prejuízos, males e omissões e fraquezas. Todavia, se tomarmos em
devida consideração as revelações dos Santos, Deus insiste por
uma devoção à Sua Mãe Santíssima, maior, mais larga, mais
vigorosa, totalmente outra. Que alguém experimente esta devoção
em si próprio, e a surpresa perante as graças que ela traz consigo
e as transformações que produz na alma, vão convencê-lo da sua
quase incrível eficácia como meio de obter a salvação dos homens
e a chegada do Reinado de Jesus Cristo”.
“À
Virgem poderosa é dado o poder de esmagar a cabeça da Serpente; às
almas unidas a ela, é dado vencer o pecado. Devemos crer nisto com
inabalável fé, com uma firme esperança”.
Deus
que nos dar tudo; tudo depende agora de nós e de ti, por quem tudo é
recebido e economizado, por quem tudo é transmitido, ó Mãe de
Deus! Tudo depende da união dos homens com aquela, a quem Deus tudo
confia” (Gratry).
(Manual Legionário, Cap. 5. 6)
(Manual Legionário, Cap. 5. 6)
“Deus
juntou todas as águas e fez o mar, juntou todas as graças e fez
Maria”
(São
Luiz Maria G. Montfort)
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